A longarina amassada compromete a estrutura do veículo e pode colocar em risco a segurança dos ocupantes. Mesmo após reparos, uma longarina avariada pode não reagir da mesma forma em novos impactos.
A longarina amassada é um dos danos mais sérios que um veículo pode apresentar, mesmo quando já passou por reparos.
Isso porque a peça faz parte da estrutura principal do carro e é responsável por absorver o impacto em colisões.
Se esse componente estiver comprometido, a segurança dos ocupantes pode ser colocada em risco, principalmente em caso de um novo acidente.
Além disso, o dano estrutural pode afetar a dirigibilidade, gerar riscos mecânicos e resultar na inconformidade do veículo nas vistorias cautelar e Certicar®.
Acompanhe o conteúdo para entender quais são os riscos de circular com a longarina amassada, como identificar esse tipo de avaria e o impacto disso.
Boa leitura!
Por que se preocupar com longarina amassada?
A longarina é uma peça fundamental da estrutura do carro. Ela faz parte do conjunto do chassi e é responsável por absorver impactos em colisões, proteger os ocupantes e garantir a estabilidade da carroceria.
Por isso, quando há longarina amassada, mesmo que o dano pareça pequeno, o problema pode ser mais sério do que aparenta.
Diferentemente de para-choques e portas, que podem ser substituídos com mais facilidade, a longarina tem função estrutural.
Uma avaria nesse ponto pode comprometer todo o comportamento do veículo em uma nova batida, deixando os passageiros mais vulneráveis. Por causa disso, o reparo da longarina pode afetar diretamente o valor de revenda.
O que deixa a longarina amassada?
A longarina faz parte da estrutura principal do carro, presente tanto na parte frontal quanto na parte posterior do veículo.
Portanto, qualquer impacto direto na longarina dianteira ou traseira pode causar danos, principalmente se for um acidente de média ou alta intensidade.
Em muitos casos, o motorista não percebe a gravidade do dano, principalmente quando a parte externa do veículo parece intacta.
Contudo, ao levar o carro para uma vistoria técnica, é possível identificar se houve algum impacto que afetou a longarina, mesmo que já tenha passado por reparo.
Além de acidentes, o carro também pode sofrer deformações estruturais em situações de uso irregular, como tráfego em estradas muito esburacadas, batidas leves que se repetem ao longo do tempo ou excesso de peso no veículo.
Existe diferença de risco entre a longarina dianteira e traseira amassada?
As duas peças fazem parte da estrutura do veículo, com o objetivo de proteger os passageiros durante colisões.
No entanto, é mais comum encontrar carros com a longarina dianteira amassada, porque ela absorve todo o impacto da batida, que geralmente costuma ser frontal.
Como resultado, o carro absorve a força e sofre uma deformação na parte da frente, para reduzir a energia que seria transmitida para o interior do veículo.
Em colisões traseiras, a longarina traseira pode ficar amassada, mas esses danos costumam ser menos severos, por que ocorre uma distribuição melhor da força do impacto, devido ao design.
Também existe um risco maior com a integridade do carro quando a longarina dianteira está danificada.
Se houve uma colisão que danificou essa peça, também pode ter causado danos graves em outros componentes que ficam localizados na parte frontal.
Na parte traseira do veículo, há menos componentes importantes conectados à longarina, portanto, os danos são menores.
Longarina traseira amassada tem conserto?
Uma dúvida comum de quem descobre que o carro está com longarina amassada é se existe conserto, e a resposta é sim, mas com muitas ressalvas.
A longarina pode até ser reparada em oficinas especializadas, mas o problema é que esse tipo de reparo raramente devolve ao veículo a resistência original de fábrica.
Isso acontece porque a longarina funciona como a “espinha dorsal” do carro, absorvendo e distribuindo impactos em colisões. Quando ela sofre uma deformação ou passa por um reparo, essa função pode ficar comprometida.
Mesmo que o carro pareça alinhado e estável após o serviço, o risco está na possibilidade de um novo acidente.
O reparo feito na longarina amassada pode não resistir a uma nova colisão, aumentando os danos ao veículo e, principalmente, o risco para os ocupantes.
A longarina amassada da PT (Perda Total)?
A longarina amassada pode ser um dos principais fatores que levam à classificação de perda total em um veículo.
Isso porque ela é uma das partes estruturais mais importantes da carroceria, e qualquer avaria significativa pode comprometer seriamente a segurança em caso de novos acidentes.
Ao acionar o seguro após uma colisão, a seguradora analisa os danos com base em dois critérios principais: o custo de reparo e o impacto na estrutura do carro.
De forma geral, considera-se perda total quando os reparos ultrapassam 75% do valor do veículo.
No entanto, essa porcentagem não precisa ser necessariamente atingida se o acidente comprometer pontos críticos da estrutura.
Segundo a Resolução nº 544/2015 do Conselho Nacional de Trânsito, o dano estrutural é avaliado por um sistema de pontuação que leva em consideração partes como as colunas, caixas de roda, assoalho e airbags, além das longarinas dianteira e traseira.
Se forem atingidos mais de seis pontos, o carro pode ser considerado irrecuperável. Quando isso acontece, o veículo recebe um bloqueio administrativo no sistema do Renavam.
Essa restrição impede que o carro circule até que a regularização seja analisada e autorizada por uma autoridade competente.
Então, mesmo que a longarina do carro amassada seja reparada, o histórico de perda estrutural vai permanecer no sistema.
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Como identificar que a longarina está amassada?
Os sinais mais comuns de que a longarina pode estar amassada incluem desalinhamento de peças, portas que não fecham corretamente, ruídos incomuns durante a condução e desgaste irregular dos pneus.
Também é possível notar alterações na altura do veículo ou no espaço entre as rodas e os paralamas.
Em muitos casos, o dano foi disfarçado por um reparo visual, que pode dar a impressão de que está em bom estado, mas a estrutura permanece comprometida e pode oferecer um risco real à segurança em caso de colisões.
Assim sendo, a forma mais segura de confirmar o dano é por meio de uma vistoria veicular de confiança.
Na Super Visão, por exemplo, esse item é avaliado nas vistorias cautelar e Certicar®, que utilizam uma metodologia criteriosa e aprimorada ao longo de anos.
Se for identificado que a longarina está amassada ou que há indícios de reparo, a condição será registrada no laudo técnico, com a indicação “não conforme”.
Essas informações são essenciais para quem deseja vender ou comprar um carro usado com mais transparência, assim, o comprador evitar comprar um carro com longarina amassada sem saber.
Por que contratar a Super Visão?
A longarina amassada representa uma avaria estrutural que pode colocar em risco a segurança dos ocupantes, comprometer o valor do carro no mercado e até inviabilizar sua aprovação em vistorias obrigatórias.
Mesmo que tenha passado por um reparo visual, a estrutura do veículo pode continuar comprometida e oferecer maior risco em caso de novas colisões.
Por isso, se você está pensando em comprar um veículo usado ou vender seu carro após um acidente, é essencial realizar uma vistoria veicular confiável, em uma empresa de confiança e com experiência em detecção de avarias estruturais.
A Super Visão é referência em vistorias veiculares e realiza a identificação de danos em itens críticos, como a longarina, nas vistorias cautelar e Certicar®.
O laudo técnico emitido aponta de forma clara e imparcial se houve reparos ou se a estrutura está em conformidade.
Esse tipo de avaliação traz mais tranquilidade para o comprador e transparência para a negociação, além de evitar prejuízos futuros com o carro.
Se você deseja tomar decisões mais seguras e conscientes na hora de negociar um veículo, conte com a Super Visão.
