Comprar carros blindados usados pode ser uma alternativa econômica para quem busca proteção e mais economia, desde que alguns cuidados essenciais sejam observados antes da compra.
Com o aumento da oferta do serviço, se tornou mais comum encontrar carros blindados usados com boas condições de uso e valores mais acessíveis.
É possível encontrar tanto modelos mais caros de marcas como Volvo, Audi, Porsche e BMW, quanto marcas que oferecem carros populares como Renault, FIAT, Chevrolet e Volkswagen.
No entanto, antes de decidir por um carro usado com blindagem, é necessário entender o que deve ser avaliado, quais riscos podem surgir e como garantir que a proteção oferecida pelo veículo ainda esteja dentro dos padrões exigidos.
Isso porque a blindagem é um componente técnico e sensível, que precisa ser preservado para continuar cumprindo sua função, e não comprometer a integridade do veículo.
Neste artigo, você vai conferir quais são os principais cuidados, como avaliar o estado da blindagem, os documentos que precisam ser verificados e como a vistoria veicular pode te ajudar a fazer uma compra mais consciente.
Carro blindado usado vale a pena?
Optar por este tipo de carro pode ser uma boa escolha para quem deseja mais segurança no dia a dia, sem investir nos altos custos de uma blindagem nova.
Além do preço reduzido, muitos modelos disponíveis no mercado possuem baixa quilometragem e aparentam estar bem preservados.
A blindagem de um veículo novo pode ultrapassar R$60 mil, enquanto que um carro blindado usado já tem esse valor embutido. Por exemplo, modelos de SUVs mais antigos podem ser encontrados por menos de R$100 mil.
Comprar um carro novo dessa mesma categoria e contratar o serviço de blindagem poderia ultrapassar facilmente R$200 mil, principalmente modelos de luxo, como é o caso do Porsche Macan Turbo, que é comercializado de R$542 mil a R$770 mil.
Essa diferença torna a compra mais acessível, principalmente para quem busca um veículo com um nível de proteção superior.
Outro ponto positivo é a variedade, já que a procura por esse tipo de veículo cresceu nos últimos anos. É possível encontrar desde sedãs e SUVs até modelos mais compactos, adaptando a escolha ao perfil e orçamento do comprador.
Além disso, como o veículo já está blindado, não é necessário aguardar a realização do serviço de blindagem, que pode levar de 20 a 40 dias. Isso é uma vantagem para quem não quer esperar tanto tempo para começar a usar seu carro.
Contudo, a compra exige atenção a detalhes técnicos e legais que impactam diretamente na segurança e na durabilidade do veículo.
Por que carros blindados usados são mais baratos?
Ao pesquisar por carros blindados, é comum encontrar modelos com valores abaixo da média de veículos semelhantes sem blindagem.
Essa diferença de preço pode parecer vantajosa à primeira vista, mas é importante entender os motivos por trás disso antes de fechar negócio.
O principal fator que influencia na desvalorização desses veículos é o desgaste natural da blindagem.
Com o tempo, os vidros podem apresentar delaminação (aquelas bolhas ou manchas que comprometem a visibilidade) e as mantas balísticas podem sofrer com ressecamentos ou deformações.
Refazer a blindagem é um processo caro, o que reduz o apelo do carro no mercado de blindados usados.
Outro ponto é o custo de manutenção, já que tende a exigir mais cuidado e manutenção especializada.
Componentes como amortecedores, freios e suspensão sofrem mais desgaste devido ao peso extra da blindagem. Por isso, o custo de manter o veículo em bom estado pode ser mais alto ao longo do tempo.
Também pode haver maior resistência por parte de seguradoras. Elas podem oferecer uma cobertura com valor de prêmio mais elevado ou até recusar veículos com blindagem antiga.
O que avaliar ao comprar um carro blindado usado?
Se você procurar por este tipo de veículo, deve tomar alguns cuidados para garantir que está fazendo um bom negócio.
Ao contrário de um carro comum, o blindado exige atenção redobrada em detalhes que envolvem segurança, procedência e regularização.
O primeiro passo é checar quem realizou o serviço de blindagem. É essencial que a empresa responsável seja registrada no Exército Brasileiro e esteja com a autorização válida na época em que executou o trabalho.
Esse dado deve estar presente nos documentos do carro e deve ser exigido no momento da compra. Ignorar esse ponto pode trazer problemas legais e dificultar futuras negociações.
Outro cuidado importante é verificar o estado da blindagem. Vidros delaminados, marcas de impacto ou falhas nas mantas balísticas podem comprometer a proteção do carro.
Por isso, mesmo que o modelo esteja com boa aparência externa, é preciso avaliar se os componentes de segurança ainda estão em condições adequadas de uso.
O que fazer antes de comprar um carro usado blindado?
Antes de finalizar a transação, você deve solicitar ao vendedor o laudo da vistoria veicular, para saber qual é o estado de conservação do veículo.
Apesar de não haver uma vistoria específica para blindagens, o serviço pode analisar a condição geral do carro, sendo ele blindado ou não, como é o caso da vistoria cautelar da Super Visão.
Esse serviço confere o registro do carro nos órgãos competentes, verifica se existem indícios de adulterações no chassi, motor e câmbio , o histórico do veículo e a integridade estrutural.
Além deste serviço, a Super Visão também oferece a vistoria Certicar®, que é uma solução exclusiva que foi criada com uma metodologia criteriosa e confiável, que além de avaliar a estrutura, histórico e indícios de adulteração, faz uma análise criteriosa das condições da pintura do veículo e funcionamento de diversos itens acessórios do carro.
A Vistoria Certicar® analisa mais de 210 itens, por isso, oferece mais transparência na sua negociação, para que você tome uma decisão mais assertiva na compra do seu carro blindado.
Para transferir o veículo para seu nome, lembre-se de que também é necessário realizar a vistoria de transferência.
Para isso, é necessário que o carro atenda a legislação vigente.
A Super Visão também oferece esse serviço em 9 estados e no Distrito Federal.